Quando a rua sobe,
Há fios elétricos cruzando seu alto,
E um homem deitado no concreto
Descansa de um trabalho qualquer.
Quando a rua desce,
Há folhas pardas de amendoeira,
Capim crescendo entre paralelepípedos.
E uma velha caminha lenta, descontínua,
Vinda de um lugar qualquer.
(Para a Juliene, com saudade)
Querido,
ResponderExcluirNossa saudade dá saudade nas quatro estações... Sempre tive a oportunidade de aprender tanto contigo e sobre tantas coisas...
Seu texto me lembra, como já disse antes, Santa Teresa, talvez por termos tido ótimos momentos andando pelas lindas ruas deste bairro: sentados nos paralelepípedos, vendo você expelir suas infinitas pedras, entrando nas casas dos artistas ou simplesmente andando lentamente, para qualquer lugar, apenas para admirar...
Amo você!!!Sempre... Sua Ju
Exatamente! Santa Teresa: uma dos únicos nomes que não empobrecem a imagem, mas que se desfaz no desvelo de novas.
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