Escrevo em moto perpétuo
a tingir voltas de escrita
em velocidade alta
curvas de tinta
riscos e vida.
Apago letras como cobrisse ferimentos,
examino ininspirações expostas
imprimo, no fim, restos de verborragias internas,
escrituras orgânicas,
quase versos.
Carlos Eduardo, seu poema me lembrou "Verso de Guerra". É, no fim das contas, o sofrimento da escrita,o parto do verso, do poema. Seu poema deu à luz em perfeito estado de saúde, lúcido, perfeito! Gostei muito! Mas, preciso dizer? Beijos. Cecilia Botana
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