segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O SUJEITO DELIRA

Escrevo em moto perpétuo
a tingir voltas de escrita
em velocidade alta
curvas de tinta
riscos e vida.

Apago letras como cobrisse ferimentos,
examino ininspirações expostas
imprimo, no fim, restos de verborragias internas,
escrituras orgânicas,
quase versos.

Um comentário:

  1. Carlos Eduardo, seu poema me lembrou "Verso de Guerra". É, no fim das contas, o sofrimento da escrita,o parto do verso, do poema. Seu poema deu à luz em perfeito estado de saúde, lúcido, perfeito! Gostei muito! Mas, preciso dizer? Beijos. Cecilia Botana

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