Alguns famintos morrem na tela
Eu, não:
Desligo o aparelho
E sinto muito
Sinto muito em meu estômago o peso do pão.
Sou uma criança gorda com fraldas e confortos
Tenho saliva a escorrer pelos lábios,
A molhar meus biscoitos de maizena.
Sou uma criança, só, uma criança:
Não desejo compreender nada
Não reconheço nenhuma dor
além das entranhas
Duda, seus poemas são bem críticos e complexos. Demora muito tempo chegar fundo neles, mas isso só fala bem deles e da qualidade que possuem. Parabéns, você já tem material para um livro. E o nome do blog é o nome certo para esse livro.
ResponderExcluirBeijos. Cecilia