terça-feira, 17 de agosto de 2010

TUDO ESCURO E O SUJEITO

Num risco tênue de cinzazul


Desenho com pupilas

Uma anti-montanha

no céu todo gasto.


Luto contra-celeste

Escorrega luz de meus olhos:

Tudo noturno e eu

4 comentários:

  1. combina com um cooljazz (com o perdão do comentário zoável. pode zoar.)
    muito boa a ambiguidade da plavra luto.

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  2. Olá, Carlos Eduardo, você tinha bem guardado seu segredinho, né? Não sabia que você também escrevia. Parabéns! Você tem um estilo bem contemporâneo. Gostei especialmente de "Tudo escuro e o sujeito". E o sujeito não acaba mais, portanto, haverá poesia por muito tempo... Beijos e sorte neste empreendimento! Cecilia Botana

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  3. vou zoar, não, Re...
    você sabe bem que eu componho poemas, em vez de escrever... apesar de nem saber como segurar uma nota musical, sinto que há um barulhinho bom no balanço das palavras... estou sempre tentando escutá-lo e apreendê-lo... às vezes dá certo... obrigado pelo "elogio ao luto" (dá nome de livro, dá não?!).

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